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Osmar Prado quebra o silêncio e se pronuncia sobre saída da Globo: ‘Conspiração’

Após sucesso em ‘Pantanal’, Osmar Prado não tem contrato renovado e quebra o silêncio sobre sua saída da emissora

Osmar Prado - Foto: Globo / João Miguel Junior
Osmar Prado – Foto: Globo / João Miguel Junior

Após quase cinco décadas de TV Globo, o ator Osmar Prado não faz mais parte do grupo fixo de atores da Globo e, nesta quinta-feira, 13/10, abriu o jogo sobre os sentimentos após a ‘demissão’.

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Em uma conversa com a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, ele contou que seu último personagem foi um verdadeiro presente a garantiu que não ficou magoado com a não renovação de seu contrato.

“Não era carteira assinada, ao término podíamos renovar ou não. Não [se] esqueça que os primeiros contratos a serem rescindidos foram dos [atores] Tarcísio Meira e Gloria Menezes, ícones históricos da Globo”, disse ele.

“Ele [personagem] veio para mim numa conspiração cósmica, um presente do universo, pelos meus 63 anos de carreira e 75 de existência. Ele não veio à toa. Eu já sabia que a primeira opção era o Antonio Fagundes, que não o fez. O [diretor] Rogério Gomes então me telefonou e me chamou de “Veio” (risos), não acreditei. Ele estava me chamando para fazer o Velho do Rio, disse que sempre me quis [no papel]. Tenho recebido tantas manifestações de sensibilidade”, agradeceu.

Questionado se ficou alguma mágoa, ele disse: “Jamais. Sempre fui muito bem tratado e respeitado”, disse ele, revelando ainda que, após a mudança de visual, não é mais reconhecido: “Depois que eu tirei a barba e cortei um pouco que resta do cabelo, ninguém me reconheceu (risos). Ou se reconheceu, não teve coragem de se aproximar”, diz ele sobre o passeio que fez com a família em um teatro.

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Continuará como ator?

Antes de começar novos projetos, Osmar Prado disse que pretende descansar primeiro. Ele conta ainda que 2023 deve ser seu último ano trabalhando.

“Pretendo descansar até o fim do ano. Ano de eleições, na esperança de um desfecho favorável ao povo brasileiro, de vitória da democracia. Projetar para 2023 o início do terceiro e último ciclo de vida profissional e pessoal. Como disse Che Guevara: ‘Não que esteja desejando a morte: mas está dentro das possibilidades possíveis’”, concluiu.

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