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Médicos de Paulo Gustavo contam detalhes da causa da morte dele

No Fantástico, médicos de Paulo Gustavo dizem que ele não tinha comorbidades e falam da última piora: ‘Como se desligasse o interruptor’

Paulo Gustavo – Globo

Os médicos que cuidaram de Paulo Gustavo, durante os 53 dias internado em um hospital no Rio de Janeiro, falaram pela primeira vez sobre o tratamento do humorista antes de sua morte na semana passada. Em entrevista ao Fantástico, eles desmentiram os boatos de que o artista teria comorbidades e ainda contaram sobre a piora repentina que levou à morte dele.

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Os doutores Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva, e Rafael Pottes, pneumologista, contaram que Paulo Gustavo não tinha problemas de saúde antes de ser internado. “Não (sobre estar no grupo de risco). Não tinha nenhuma doença”, declararam após os rumores de que o artista tinha asma.

Então, eles lembraram de um momento de melhora de Paulo Gustavo antes de sua morte. Ele chegou a ter os sedativos reduzidos e interagiu com a equipe. “Talvez tenha sido o melhor dia dele durante a internação”, declarou Rafael Pottes. Os médicos também comentaram sobre as oscilações no quadro de saúde dele. “As medidas corretivas eram tomadas, e eles passava a melhorar. Menos de 48 horas, surgia uma outra complicação”, relembrou Fabio Miranda.

Desse modo, Fabio Miranda contou sobre a complicação que levou à morte de Paulo Gustavo. O humorista apresentou uma fístula, que permitiu a entrada de ar na corrente sanguínea e levou a uma embolia gasosa. “Foi como se tivesse desligado um interruptor. Ele ficou pálido, a pressão arterial caiu, e ele parou de interagir. Isso aconteceu umas quatro vezes durante a tarde”, contou ele, e completou: “O coração e o cérebro foram órgãos imediatamente afetados por essa quantidade de ar. Não havia como corrigir. Não tem como detectar a área em que está ocorrendo e nem como corrigir”.

Médicos de Paulo Gustavo: Rafael Pottes, pneumologista, e Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva
Médicos de Paulo Gustavo: Rafael Pottes, pneumologista, e Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva

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