Letícia Salles fala sobre sua Filó em Pantanal. “Vivi o maior desafio da minha vida”

Aos 26 anos, Letícia Salles celebra sua estreia em novelas, como a Filó na primeira fase de Pantanal. “Eu vivi o maior desafio da minha vida. Estar ao lado de pessoas que são inspiradoras, que eu assistia apenas pela TV… Eu tenho aprendido muito com cada uma delas. Nossa, fico toda arrepiada, até nervosa para falar”, diz a atriz e modelo, muito emocionada com tudo o que tem vivido. “Eu estou muito feliz. Espero que todos se apaixonem pela Filó, pela história dela, assim como eu também me apaixonei”, desabafa a jovem, que entregou a personagem para Dira Paes.

Lisonjeada por debutar nos folhetins logo em uma obra tão marcante para a teledramaturgia brasileira, a artista, que é nascida e criada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, conta como foi o processo de preparação para a personagem e seu período de gravação. “Foi incrível. Eu me joguei de cabeça, mergulhei fundo e a construção da minha Filó também foi uma coisa muito linda de fazer. Estar no Pantanal foi único, uma sensação muito prazerosa”, afirma. Intérprete de Madeleine na história, Bruna Linzmeyer esteve ao lado de Letícia durante esse processo. “Pra mim foi um laboratório, uma imersão, eu ter que sair do meu mundo urbano e ir em busca das Filós no Pantanal. A Bruna também me ajudou muito nisso, a gente foi atrás de mulheres que trabalharam com telas, ou tiveram algum contato, parteiras, porque eu faço o parto da Madeleine na história também. A gente conheceu coisas que não conheceria em outro lugar”, relata a estreante. 

Esses momentos também renderam histórias divertidas e boas memórias. “Eu digo que a Bruna é a pessoa mais destemida do elenco, porque a gente passou um sufoco com ela nos rios, porque ela ia para uns lugares, querendo desbravar, que eu ficava: ‘Bruna, pelo amor de Deus, volta!’ (risos)”, recorda a Letícia. “Eu acho que eu sou a Madeleine e ela é a Filó, porque ela não tinha medo de nada. Eu via a cabecinha da Bruna lá longe e pensava ‘Não vou, não tenho coragem.’ Mas foi ótimo, uma delícia. Os perrengues foram muito legais também, foram divertidos (risos)”, finaliza a carioca, que lamenta não ter tido a chance de ver uma onça de perto.