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Desafios da quarentena na série Amor e Sorte

Nova produção da Globo, que estreia hoje, depois de Fina Estampa, mostra os efeitos do confinamento social nos mais diversos relacionamentos familiares

Mãe e filha contracenam na série – Divulgação Globo

Viver a dois tem sempre alguma dificuldade, e em qualquer tempo ou lugar. Imagina ficar confinado 24 horas, dia após dia! Muitas pessoas passaram a viver essa experiência por causa da pandemia do novo coronavírus, que levou boa parte da população ao isolamento social. E é justamente disso que trata Amor e Sorte, que estreia na Globo hoje (terça 08/09). Criada por Jorge Furtado, a série vai mostrar exatamente os efeitos do confinamento na vida de oito pessoas, em quatro episódios independentes. “A situação-limite que estamos vivendo, em convivência forçada, amplifica todos os princípios da relação. Casamentos, amizades e parcerias são colocados à prova numa quarentena e podem sobreviver, mais fortes, ou sucumbir mesmo”, comenta Furtado.

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A equipe de produção mostrou que está mais forte do que nunca. Assim como os personagens, os atores também estão cumprindo o isolamento social e, por isso, gravaram remotamente. Sob a direção artística, à distância, de Patricia Pedrosa, os episódios foram gravados pelos próprios intérpretes, em suas casas. A única exceção é justamente o episódio de estreia, Lúcia e Gildaprotagonizado por Fernanda Montenegro (Gilda) e Fernanda Torres (Lúcia), dirigidas por Andrucha Waddington, marido da segunda, na casa do casal, na serra. “Deixamos a câmera, o equipamento de som, de luz, os figurinos, os materiais de arte, enfim, tudo que precisamos num set de filmagem, na porta da casa deles. Eles receberam todo esse material higienizado, montaram e operaram os equipamentos sozinhos, apenas com nosso direcionamento virtual”, detalha Patricia.

Do outro lado

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Taís Araújo e Lázaro Ramos, casados na vida real, estão no segundo episódio, Linha de Raciocínio, e, assim como os colegas, tiveram de lidar com a parafernália que envolve uma gravação – algo que, no geral, não faz parte do trabalho dos atores. E não foi moleza conciliar a atuação com o outro lado. “A gente trabalhou duríssimo. O Lázaro tem muito mais know-how do que eu; já dirigiu filme, entende de lente e de coisas que eu não entendo. Tive que me esforçar para conseguir fazer”, admite a atriz. “Até montagem de microfone a gente fez. A equipe estava remota, nos ajudando muitíssimo, mas não estavam aqui e dependiam muito do nosso empenho”, conta.

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Apesar da experiência com direção, Lázaro jura que também não tirou de letra. “Foi difícil porque é uma demanda muito diferente de quando trabalhamos com a equipe próxima. Os equipamentos que chegaram, a maneira de se relacionar e conversar com os técnicos, com o diretor de fotografia à distância… A gente teve que criar nosso próprio vocabulário para esse momento”, revela o ator, feliz com o resultado. “Ao mesmo tempo, foi tudo muito prazeroso, porque, nesse momento em que está difícil exercer a nossa profissão, poder estar em cena, decorar o texto, atuar… Valeu muito a pena!” Ou como disse Fernanda Torres ao GShow: “Foi um presente em meio ao caos”.

Confira a ordem dos episódios

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Episódio 1 –
Lúcia e Gilda • Fernanda Montenegro (Gilda) e  Fernanda Torres (Lúcia), mãe e filha na vida real, repetem seus papéis na ficção. Na trama, a primeira tenta esconder da segunda que a pandemia acabou porque as duas se reaproximaram durante a quarentena. História escrita por Antônio Prata, Chico Mattoso, Fernanda Torres e Jorge Furtado, dirigida por Andrucha Waddington, com a participação de Pedro Waddington (filho de Andrucha e codiretor), Davi Torres (neto da Fernanda Montenegro e assistente de direção), Joaquim (filho de Andrucha e Fernanda e responsável pelo som) e João Faisal (fotografia).

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Episódio 2 – Linha de Raciocínio • No confinamento, Cadu (Lázaro Ramos) e Tábata (Taís Araújo) começam a divergir sobre uma questão ideológica. E acabam numa grande discussão matrimonial. Escrito por Alexandre Machado e dirigido por Lázaro.

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Episódio 3 – A Beleza Salvará O Mundo • O episódio é assinado por Jorge Furtado e pelo casal protagonista, Caio Blat (Manoel) e Luisa Arraes (Teresa), que também assinam a direção. Na história, eles começam um relacionamento justamente quando o afastamento social se faz necessário.

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Episódio 4 – Territórios • Os personagens de Emilio Dantas e Fabiula Nascimento estão na contramão dos papéis de Caio e Luisa. Ou seja, estão prestes a se divorciar quando o isolamento começa. Com roteiro assinado por Jô Abdu e Adriana Falcão.