Assim como nas tramas das 6 e das 7, ‘Travessia’ e ‘Todas as Flores’ também trazem enredos de mães procurando os rebentos e filhos indo atrás das mães
Em Vai na Fé, Sol (Jê Soares) teve seu romance com Ben (Isacque Lopes) interrompido por conta da interferência de sua família e da vilania de Théo (Matheus Polis). Ela teve uma filha de um dos dois e só agora, 20 anos depois, Sol (Sheron Menezzes) se vê pressionada por Ben (Samuel de Assis) e Theo (Emilio Dantas) a revelar quem é o pai de Jenifer (Bella Campos).
Em Amor Perfeito, Marê (Camila Queiroz) teve seu romance com Orlando (Diogo Almeida) interrompido por conta da interferência de sua família e da vilania de Gilda (Mariana Ximenes). Ela teve um filho com o médico, que foi cruelmente arrancado de seus braços. E só agora, oito anos depois, os dois se reencontram e querem encontrar a criança.
Duas tramas fortes, que estão no ar simultaneamente, na tela da Globo e que revelam uma fragilidade no departamento de dramaturgia da emissora. Não é possível que ninguém tenha percebido a similaridade entre os dois enredos. Para complicar, o primeiro reencontro dos dois casais aconteceu no mesmíssimo dia, evidenciando o problema. É claro que por ser passarem em épocas tão distintas e o desenrolar das tramas serem diferentes, essa questão será atenuada.
Mas você acha que acabou? Pois vamos, então, encerrar o “causo”:
Em Travessia, Chiara (Jade Picon) procura a mãe e Sara (Isabelle Nassar) procura o filho (a) de Débora (Grazi Massafera).
Em Todas as Flores, Diego (Nicolas Prattes) procura a irmã Jéssica (Duda Batsow) e, na segunda temporada, Maira (Sophie Charlotte) está atrás do filho roubado.
É bom se manter em alerta para que as impecáveis produções da emissora tenham histórias o mais distanciadas possíveis. Até para não ficar uma impressão errada de falta de criatividade.
