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‘Reis’ ganha trama estilo ‘Romeu e Julieta’

Giselle Tigre fala sobre história de amor vivida por sua personagem, a israelita Ada, e o filisteu Tamember, papel de Marcelo Pio

Giselle e Marcelo: paixão arrebatadora na série – Divulgação

Luta de espadas? Temos! Combate homem a homem? Sim, claro! Cenas de batalhas épocas? Obviamente! Mas, entre tantas tomadas de ação, ainda sobra espaço para enredos de amor na série ‘Reis’, da Record TV? Pode ter certeza que sim e é exatamente isso que está rolando nesse momento na trama , na verdade, uma versão bíblica para Romeu e Julieta, protagonizada pelos atores Giselle Tigre e Marcelo Pio. Seus personagens, a viúva israelita Ada e o ferreiro filisteu, de Belém, Tamember, estão perdidamente apaixonados. A história acontece no período que antecede o primeiro rei de Israel, Saul, quando os Israelitas viviam em conflito constante com o povo Filisteu, que ameaçava tomar o poder e destruir a cidade de Siló.

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A paixão por Tamember  marca uma grande virada na vida de Ada, que se revela uma outra mulher. Ela passa a enfrentar várias situações de perigo ao se envolver com o inimigo de seu povo. “Ada arrisca tudo por amor, como Julieta no famoso romance de William Shakespeare, que narra o romance entre dois jovens de famílias rivais”, compara Giselle. Dirigida pelo argentino Juan Pablo Pires, a história de Ada e Tamember promete cenas bem intensas e muitas revelações nos próximos capítulos. “Ada é apaixonante, uma mulher forte e corajosa. Ela traz um empoderamento que não era comum na época, quando as mulheres eram subjugadas e tidas como menos importantes. Viver um amor proibido e enfrentar todos os perigos que essa relação traz é uma loucura”, comenta.

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Segundo a atriz, o público vai irá se surpreender muito ao vê-la em cena. “Quando vi no roteiro que Ada teria uma relação com um filisteu fiquei chocada. Achei ousado e instigante. Levaria o personagem para outro lugar cenicamente. Isso foi uma ótima surpresa. Quis logo descobrir quem faria o Tamember. Lembro de procurar o Marcelo na primeira grande reunião com o elenco. Podem imaginar? ‘Oi, farei a Ada, sua paixão’, brinquei. Ele logo abriu um sorriso”, lembra Giselle. “Ficamos amigos e nos afinamos muito rápido. O mais importante para construir uma relação dessas em pouco tempo é a confiança e a entrega. E acho que conquistamos isso juntos.  Acredito que o público torcerá pelo casal. Resta saber se a paixão sobreviverá a guerra entre os povos”, faz mistério.

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Um trabalho complexo como Reis requer muita dedicação e Giselle conta como foi o seu processo de criação para a série. “Foram meses de preparação com os queridos Antônio Gonzales e Fernanda Guimarães. Muita leitura e estudos pra entender o contexto e a seriedade e as consequências que era viver esse romance naquelas circunstâncias. Eles não eram só inimigos, estavam em plena guerra no momento em que o romance se dá! Ada acaba correndo muito mais perigo do que Tamember, porque ela é uma viúva e viver um relacionamento fora do matrimônio era motivo de apedrejamento. Além do que os israelitas não eram um povo de guerra como os filisteus que eram destemidos, preparados”, detalha.

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Empolgada com sua personagem, Giselle lembra com carinho da parceira com os preparadores. “Antônio Gonzales acompanhava as gravações de perto, pelo monitor, e ficava nos nossos ouvidos fazendo sugestões para as cenas. Fernanda nos acompanhou durante o desenvolvimento da relação, que durou meses. Um trabalho de equipe muito delicado e atencioso”, avisa a pernambucana. “Foi a primeira vez que fui dirigida pelo Juan Pablo Pires e, desde as primeiras cenas que  gravamos em Guarapuava, no Paraná, ele me chamou a atenção pelo bom humor e ideias inovadoras que trazia para as cenas. Juan surpreendia a equipe com seu olhar perspicaz e cinematográfico. Adepto do ‘menos é mais1, me fez praticar a forma minimalista de interpretação”, conta Giselle, que está celebrando 35 anos de carreira.

 

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