Maria Padilha relembra personagem em ‘O Cravo e a Rosa’

A atriz Maria Padilha falou sobre um dos trabalhos mais importantes de sua carreira, a personagem Dinorá, na novela O Cravo e a Rosa, que está sendo reprisada nas tardes da Globo. Em entrevista à emissora, a artista relembrou um de seus sucessos consagrados na telinha, e revelou que se entregou “de corpo e alma” para compor a personalidade do papel.

“A Dinorá foi muito importante na minha carreira porque ela é um personagem muito bem escrito, tem uma função dentro da história da novela muito interessante. Ela é completa porque é meio vilã e meio frágil, dominada pela mãe. Ela faz absurdos pela mãe, é muito cheia de lados. Eu já tinha trabalhado com o Avancini no cinema, e usei a direção daquele filme para muitos trabalhos na minha vida. Até hoje eu uso”, disse ela.

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Além disso, Maria Padilha também revela que até hoje recebe o carinho do público, ainda que tenha interpretado a vilã dos anos 20. “O público ama essa novela em qualquer lugar que eu vá do Brasil […] É realmente uma novela que o público ama, e ama a Dinorá também. Ficou muito marcada essa personagem na memória do público”, contou.

Preparação para o personagem

A atriz relembrou os desafios que enfrentou para interpretar uma mulher da década de 1920 e que o diretor, Walter Avancini, lhe deu quatro meses de preparo.

“Precisei estudar, a gente teve aulas de dança e costumes, eu via muitas fotos da época”, declarou ela.

E completou, ao revelar que se espelhou nos gestos de Greta Garbo para montar o personagem: “Então eu fiquei estudando os gestos da Greta Garbo. Isso foi um super apoio, porque a Greta fez aqueles filmes nos anos 1920, então ali eu vi que ela podia cruzar as pernas. A gente tinha dúvidas, mas ela cruzava nos anos 1920, então eu pude cruzar. Foi uma pesquisa grande”.

Sobre as gravações, a atriz disse que guarda uma saudade especial do elenco de O Cravo e a Rosa: “As lembranças que eu tenho dos bastidores são as melhores possíveis, só tinha ator maravilhoso. O elenco era muito unido, a gente tinha muita química”.