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Juliano Cazarré revela que pediu para fazer ‘Pantanal’. “Faço qualquer coisa que vocês precisarem na novela”

Intérprete do peão Alcides, o ator admite estar curioso para ver no ar a cena de castração de seu personagem

Divulgação TV Globo/João Miguel Jr.

Quando a TV Globo anunciou que faria uma remake de Pantanal, alguns atores começaram a demonstrar interesse em fazer parte da trama. Juliano Cazarré foi um desses. “Eu entrei em contato com a direção da casa e falei: ‘Gostaria muito de participar. Faço qualquer coisa que vocês precisarem na novela, queria muito estar junto.’”, recorda o artista, que interpreta o Alcides no folhetim das 9. O gaúcho sempre quis atuar em uma história de Benedito Ruy Barbosa e realizou esse sonho. “Está sendo uma honra participar de Pantanal, divertidíssimo, tenho feito cenas muito legais e tenho feito amigos, reencontrando outros, como José Loreto, Marcos Palmeira, Leandro Lima… está muito gostoso”, conta.

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CONSTRUÇÃO
Para dar vida ao capataz de Tenório (Murilo Benício), Cazarré se preocupou mais com o vocabulário. Para dar um ‘colorido’ ao personagem, ela buscou expressões que já escutou, outras antigas, engraçadas. “Esse trabalho com a palavra é que está sendo pra mim o grande foco do que eu estou fazendo em Pantanal, brincar com a palavra, com o sotaque, com expressões regionais, para tentar mostrar esse homem do campo como ele é, com a magia que o homem do campo brasileiro tem, a força, honra, resistência, dignidade, essa fé meio misturada em tudo, que uma mulher pode virar onça, o velho do rio pode virar cobra”, explica.

VIAGEM 

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Visitar o Pantanal também foi importante em seu processo de construção. “Foi muito bom começar gravando por lá porque o Pantanal imprime na sua pele um peso, uma coisa diferente que foi bom trazer de lá, aquele calor, a vastidão, o horizonte que é sempre lá longe. Foi bom trazer essas memórias de lá”, avalia. A viagem não foi importante apenas profissionalmente. “A título pessoal mesmo, conhecer essa região. Eu gosto muito de bicho, de bicho em natureza e o Pantanal é onde você mais avista animais grandes. Vê anta, veado, tamanduá, fora as aves todas. Foi uma viagem gostosa de fazer”, diz.

Na versão original da novela, de 1990, Alcides, antes interpretado por Ângelo Antônio foi castrado por Tenório (Antônio Petrin). Na adaptação, a cena promete ser menos explícita, mais simbólica e tão impactante quanto a original. Na reta final do folhetim, o grileiro conseguirá sequestrar o boiadeiro e a ex-mulher, Maria Bruaca (Isabel Teixeira). Dentro de um casebre escuro e sujo, ele vai torturar os dois, até castrar o rival. Por motivos óbvios, Juliano não pode dar detalhes do que o público verá em cena e ele também confessa que não vê a hora para conferir como ficará o resultado final. “Eu também estou curioso para ver no ar. Mas, vamos lá, vai ser divertido! Tenso, mas divertido”, aposta o ator.

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