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Juliana Paes revela dificuldade para sair de personagem de ‘Pantanal’

Juliana Paes, que deu vida a Maria Marruá em ‘Pantanal’, confessa dificuldade em se desvincular da personagem após fim das gravações

Maria Marruá ( Juliana Paes ) – Globo/João Miguel Júnior

A atriz Juliana Paes revelou dificuldade para se desvincular da personagem que interpretou na novela Pantanal. Mesmo longe das gravações, a artista confessou que não conseguia parar de pensar em Maria Marruá e em sua história.

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Nesta sexta-feira, 22/04, durante uma participação no programa Encontro, da Globo, Juliana abriu o jogo sobre como se entregou inteiramente à personagem. “É muito difícil. As pessoas não têm noção do quanto a gente se envolve, do quanto a gente se entrega, do quanto a gente deixa de ser a gente para ser outro, a doação de pensamento. Às vezes você está num momento em família e pensando no personagem”, revelou ela.

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Juliana ainda detalhou sobre como a vivência no pantanal foi importante para o seu desempenho artístico. “Eu fiquei 40 dias lá, entre idas e vindas, e chegou uma hora em que eu não queria mais voltar, chegou uma hora em que aqueles silêncios e barulhos eram um pouco eu também. Foi uma imersão muito importante ter passado esse tempo todo lá e fiquei feliz com a repercussão”, explicou a atriz.

Juliana Paes abre o jogo sobre morte de personagem em Pantanal

Juliana Paes também revelou como se preparou para gravar uma das cenas mais emocionantes de Pantanal, a morte de sua personagem Maria Marruá. “Quando você tem uma cena dessas no roteiro, você tem que contar com o inusitado. Chega na hora você senta em um lugar que você não tinha pensado em casa, tem uma grama que tá incomodando o pé que você não tinha pensado em casa. Você tem que chegar muito aberto no set, para tudo o que vier acontecer”, relatou ela.

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“Eu entendo que todo mundo tem um feeling diferente no dia da própria morte, alguns pensamentos. Então eu trabalhei um pouco esses pensamentos. E depois vem a memória, o ator trabalha muito a memória afetiva, você se emociona na vida real com as memórias associadas àquele acontecimento. Então algumas memórias não aconteceram de fato, então o nosso trabalho de ator é inventar e criar”, disse ela sobre as técnicas utilizadas durante a preparação.

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A atriz ainda contou sobre como utilizou as próprias emoções para se entregar a cena. “Todo mundo tem dor dentro de si, os personagens dão essa oportunidade maravilhosa de a gente colocar o lado que dói, o lado machucado, o lado mãe, o lado desamparado. A gente coloca tudo isso em um caldeirão e entrega, se deixa afetar em cena“, finalizou Juliana.

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