Publicidade

Daniela Escobar defende a personagem Maysa de O Clone

”Os espectadores olhavam para a Maysa como uma vilã”, diz a atriz ao relembrar trabalho na novela de Gloria Perez

Daniela Escobar – Reprodução / Instagram

A atriz Daniela Escobar lembra com muito carinho da época da exibição original da novela O Clone, que está de volta ao Vale a Pena Ver de Novo, da Globo. Em live com Jorge Brasil no Instagram do site Mais Novela, ela contou suas memórias de quando interpretou Maysa, a esposa de Lucas (Murilo Benício), na trama.

Publicidade

Para começar, Daniela saiu em defesa de sua personagem. A estrela afirmou que não achava justo Maysa ser considerada uma vilã porque era a antagonista no romance dos protagonistas Lucas e Jade (Giovanna Antonelli), e também ia contra o romance da filha, Mel (Débora Falabella), com o motorista da família, Alexandre (Marcelo Novais). 

“O engraçado desse trabalho é que os espectadores olhavam para a Maysa como uma vilã. Ela que era chifrada, mal-amada e todo mundo achava que ela que era a vilã! Tudo isso por causa uma única cena, quando a filha cresce e vai namorar com o motorista e ela não aprova. Ela vai contra o namoro deles em um primeiro momento. Por causa de um ato de desespero de uma mãe, ela ficou como a grande vilã da história. Ela não atirou, não matou, não deu na cara do homem, nada. Ninguém levou em consideração que ela era uma mulher enganada”, relembrou ao defender sua personagem. 

Inclusive, a estrela criticou a personagem de Giovanna Antonelli. “A Jade era uma cobra, não estava nem aí, nunca respeitou aquela outra mulher. Ela só queria o marido dela, mas o Brasil é uma inversão de valores, de A a Z. Agora vai ser uma boa maneira de ver tudo de novo”, brincou ela, que ainda relembrou a relação de Maysa com Lucas. “A Gloria Perez fez o Lucas como um antiherói, ele era um bananão. Ele casa com a Maysa só para satisfazer o pai e sofria com o pai super forte em cima dele, dizendo como devia levar a vida. A Maysa era muito nova quando casou com ele. E ela casa com o rosto do homem que ela amou [Maysa era namorada de Diogo, irmão gêmeo de Lucas que morre no início da trama]. Ela combinava com o Diogo, mas ele morre”, contou ela. 

Além disso, Daniela Escobar relembrou que interpretou a personagem em duas fases diferentes da trama. “Eu tinha 30 anos de idade na época das gravações e tinha que começar a primeira fase com 18 anos e depois ia pular para os 40 e mãe de uma menina adolescente”, contou ela, que ainda contou sobre a tristeza da personagem. “Ela chorava todo dia, primeiro por causa do marido e depois por causa da filha. Ela nunca foi feliz na vida dela, só no último capítulo, quando me deram o Tony Ramos, que foi um presente do diretor porque ele sabia que ele era o ator que eu mais admirava na vida. O trabalho fica no trabalho, e quanto mais diferente de mim a situação, mais prazer eu tenho de fazer. Eu nunca tive ninguém próximo com problema com drogas próximo de mim, graças a Deus, eu sentia muito pesar, muita tristeza, mas era a personagem. Quanto mais pesada era a cena, mais feliz eu saia feliz porque tinha conseguido fazer”, declarou. 

Publicidade

Por fim, a atriz elogiou a novela O Clone como um sucesso na TV brasileira e contou sobre a parceria de Jayme Monjardim e Gloria Perez. “Eu tinha certeza que ia ser um sucesso pela simples razão de que o diretor era o Jayme Monjardim, ele é um brilhante diretor. E eu tinha uma paixão pela Gloria Perez como autora. E eu sabia que ia ser um sucesso. As pessoas falavam: ah, ele é seu marido! E eu dizia por que não?! Eu não podia dizer não para essa dupla maravilhosa. Foi um ano de trabalho no ar e tudo foi muito lindo, cada linha dita e tudo foi tão bem construido”, contou. 

Assista à live completa aqui:

Publicidade