Diego Martins e Amaury Lorenzo, intérpretes de Kelvin e Ramiro de ‘Terra e Paixão’, falaram sobre a química do casal e repercussão da dupla
Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo ) apesar de não serem os protagonistas de “Terra e Paixão” roubaram a cena e mostraram uma química incrível entre eles. O casal homoafetivo, tem se tornado a sensação da novela.
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Em entrevista à CARAS Brasil, os dois falaram sobre a química do casal em cena e avaliaram os impactos da repercussão da dupla e da experiência dos papéis em suas carreiras, enquanto atores.
Amaury abriu o jogo e falou sobre sua torcida para o casal. “Torço muito para o casal, torço muito para que eles se encontrem e se percebam elementos que se perseguem. São dois personagens solitários, tanto o Kelvin como o Ramiro, que se encontram, se completam e se entendem. O Kelvin é o motivo de transformação do Ramiro. Primeiro uma amizade, aí o Ramiro vai percebendo que ele é um ser humano, é um indivíduo”.
Sobre a inspiração para o personagem, Diego explicou: “Eu trouxe o Kelvin de muitas pessoas que eu conheço. Não só porque eu sou gay e me entendo como parte da comunidade LGBTQIA+, me entendo como gay há muito tempo e tenho muitos amigos, mas tenho muitos seguidores e conheço muita gente, conheço muitos Kelvins… Quis muito trazer um alguém que fugisse do caricato, do estereótipo, porque acho que a gente está muito cansado de ser representado da mesma maneira, sempre só aquilo, não, eu não quis trazer isso…o Kelvin é divertido, engraçado, é pra ser um ser mais caricato, debochado, tudo bem, mas vamos brincar com outras coisas, não só com a sexualidade”.
A respeito da torcida do público para os personagens, Amaury foi enfático: “A maior torcida disparada é para que eles fiquem juntos. As pessoas também pedem muito pro Ramiro não fazer ele [Kelvin] sofrer. Agora, particularmente eu ouço de todas as pessoas, de todas as idades, gêneros, classes sociais, que elas amam o Ramiro, mas digo que ele é assassino e elas “mas ele vai melhorar” e tem um pedido sempre para que eu dê um apertãozinho “pode dar igual você dá no Kevinho?”
