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Thiaguinho e Fernanda Souza – Reprodução / Instagram

O cantor Thiaguinho e a apresentadora Fernanda Souza voltaram a mostrar que a relação de amizade deles continua mesmo após o fim do casamento. Os dois trocaram mensagens nas redes sociais na última terça-feira, 16/09, após ele escrever um desabafo sobre o racismo ao contar a história de um rapaz.

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Ao ver o post, Fernanda compartilhou o momento e Thiaguinho agradeceu pelo apoio dela.

“Por essas e outras que agradeço a Deus por ter você na minha vida para sempre! Obrigado!”, disse ele. Então, Fernanda respondeu: “Sua luta sempre foi a minha luta! E será assim para sempre! Juntos somos mais fortes”.

O texto que Thiaguinho compartilhou contava a história de um rapaz que ouviu a declaração de que “não tinha cara de quem cursava medicina”. Confira:

“Então, eu logo te pergunto, qual seria a cara para cursar medicina? Existe um padrão específico para o curso? Em um país onde, desde seus primórdios, a história preta foi silenciada, apagada e marginalizada, sim. Nascemos e crescemos ouvindo e aprendendo sobre esse padrão, o mesmo que não nos encaixa de modo algum ou então, insere um preto a cada vinte brancos, porque é claro, o Brasil é ‘igualitário’. Em uma sociedade onde mais de 50% da população é negra, os espaços para nós, ainda são escassos. Um sistema ignorante que nos coloca de escanteio em lugares que são nossos por direito, empurram uma triste realidade onde precisamos ser cinco vezes mais em tudo, porque se não, ‘olha aí, é só mais um(a) preto(a) preguiçoso(a)'”, escreveu ele.

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Entende a importância do meu post anterior? Ei, você, branco, precisamos nos INFORMAR, APRENDER, e LUTAR JUNTO! É uma luta de TODOS! Até quando a gente vai fingir que não é um problema nosso? BORA AGIR! Tamo junto @thbarbosa e @rafaelzulu ! #repost @thbarbosa ・・・ "Não tem cara de quem cursa medicina" . Essa foi a frase ouvida por Márcio Henrique, @marcio_henrique_98 um estudante preto da federal. Após denunciar um ato de racismo, quando foi acusado de roubo e nomeado de "escurinho da camisa azul". Como se não bastasse o constrangimento dessa fala covarde, o próprio boletim de ocorrência feito, favoreceu ao homem que cometeu o ato racista. Fonte: Mídia ninja Brasil, 2020. Então eu logo te pergunto, qual seria a cara para cursar medicina? Existe um padrão específico para o curso? Em um país onde desde seus primórdios, a história preta foi silenciada, apagada e marginalizada sim. Nascemos e crescemos ouvindo e aprendendo sobre esse padrão, o mesmo que não nos encaixa de modo algum ou então, insere 1 preto a cada 20 brancos, porque é claro, o Brasil é "igualitário". Em uma sociedade onde mais de 50% da população é negra, os espaços para nós, ainda são escassos. Um sistema ignorante que nos coloca de escanteio em lugares que são nossos por direito, empurram uma triste realidade onde precisamos ser 5x mais em tudo, porque se não, "olha aí, é só mais um(a) preto(a) preguiçoso(a)". Uns e outros, ainda batem no peito e afirmam "no Brasil, não existe racismo" Bom, ou vivemos em uma realidade paralela ou nossos governantes não tem olhos para a população, o que você acha que faz mais sentido? E lá no alto, nos batemos novamente com aquele velho padrão… E eles ainda dizem que representam as massas, viu? Só esqueceram de dizer quais. Infelizmente, o caso de Márcio Henrique é similar ao de vários pretos e pretas que diariamente, sofrem com essa realidade. Mas diferente dos nossos ancestrais, vocês não vão mais conseguir nos calar. Somos grandes, somos fortes e estamos cada vez mais unidos e essa união, tem um poder que vocês desconhecem. Deixo esse espaço aqui para você, meu irmão ou minha irmã que passou por esse ato covarde, para relatar os episódios sofridos!

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Uma publicação compartilhada por F e r n a n d a S o u z a (@fernandasouzaoficial) em

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