Thaynara OG conta como vai ser o dia das mães em família: “Esse ano vamos inverter os papéis e vou me arriscar na cozinha”

Thaynara OG, assim como muitas pessoas ao redor do mundo, está obedecendo o isolamento social. Com direito as briguinhas dentro de casa (risos), muitas lives, aniversário sem aglomeração… Sim! Thay faz parte dos aniversariantes da quarentena (ela completou 28 anos no dia 20 de março). Num bate-papo super descontraído, a maranhense conta como está passando por esse momento complicado em que o mundo se encontra, revela o que tem feito para driblar o tédio, como vai ser o Dia das Mães de dona Antonieta, conhecida como Mamãe OG, e revela qual vai ser a primeira coisa que vai fazer após a pandemia! Confira a entrevista e fique ligado no recado especial que ela envia para você, que ainda não entendeu que deve ficar em casa!

O que tem feito nessa quarentena? Você que é uma pessoa criativa, tem tirado esse tempo para relaxar ou não consegue e fica inquieta?
A quarentena é um momento para todo mundo parar tudo. Estou passando esse tempo em casa com meus pais e minha irmã Ludmilla, aqui em São Luís, inclusive. estamos em lockdown. Ficar em casa não é mais uma indicação e é uma imposição. Estamos tirando esse período para ficarmos juntos, a vida é tão corrida, cada um seguindo e ocupando a sua cabeça e acaba que tínhamos poucos momentos juntos. Então, assim, a gente vê o lado bom dessa pandemia: estamos juntos e com saúde. Tentamos ver séries em família e usamos esse tempo também para descansar. Desligar um pouco.E tô conseguindo fazer atividade física em casa, com a minha irmã pelo Facetime. Estamos fazendo um grande detox de toda correria que passamos nos últimos anos.

Com a correria da vida, sobrava pouco tempo para ficar curtindo um momento em família. Agora com todos os OG em casa, como está sendo? Rola muito briga entre as irmãs?
Realmente era muito difícil, agora com todo mundo em casa está sendo um BBB OG (risos). Realmente a convivência não é fácil, são quatro pessoas estressadas, com pensamentos e jeitos diferentes. Então tem hora que rola o conflito e alguém é indicado para o paredão (risos). Mas é o normal da convivência, né? Com quem você tem intimidade, com quem você ama, acaba brigando, mas a gente tem conseguido se organizar, se ajudar muito, cada um se dividindo nas tarefas aqui de casa. Então, conflito tem, mas estamos sabendo lidar. Acho que está sendo até um passatempo para quarentena não ficar tão desanimada aqui em casa. Por que toda hora tem um conflitozinho, uma briga (risos).

Uma família animada como a sua, dá tempo de ficar com tédio? Se sim, como está fazendo para driblar isso?
De fato tem hora que ficar em casa se torna um pouco sufocante. É difícil pra todo mundo, mas a gente tenta se animar. Faz um exercício físico, tem o momento do trabalho, que já ocupa a mente, tem o momento de assistir série, falar com os amigos e familiares via Facetime. É realmente um período em que estamos mais ansiosos, mas tem ficar em casa. Uma hora bate o tédio, mas é melhor ficar entediado com saúde do que se entreter colocando sua vida em risco.

Ludmilla passou um momento delicado recentemente…
Sim, recentemente a gente passou por baque, a família toda. Ludmilla perdeu uma pessoa muito especial pra ela, sua melhor amiga, Nathalia. Uma menina de 22 anos, que não era grupo de risco. Era a grande amiga dela desde São Luís,. Nathalia também foi pra São Paulo para estudar, ajudou sempre minha irmã, principalmente, no início quando estava procurando apartamento. Lud morou uns quatro meses na casa da Nathalia. Ela era como uma irmã de alma. A morte dela foi muito triste e todo mundo sentiu essa dor que a Lud está sentindo, porque é aquele negócio: uma hora esses números vão virando nomes e a coisa fica muito difícil e você vai se conscientizando.

Você, que é muito influente, que recado que passar para as pessoas que ainda nao entenderam bem que, quem pode, precisa ficar em casa?
A mensagem que eu sempre passo para os seguidores é a seguinte: uma vez eu ouvi e fez muito sentido pra mim.  Não deixem para se cuidar e se proteger quando os mortos forem seus mortos. A situação está bem séria e eu tento dar isso como exemplo do que estamos passando para as pessoas se conscientizarem. Parece até que é só número. Veja os números como nomes, especiais para cada pessoa. Não vamos ignorar, é uma loteria do mal, você ser do grupo de risco ou não é mera estatística.  Eu já vi pessoas fora do grupo de risco passando muito sufoco. Então a gente tem que tomar cuidado sim, sem se desleixar, não é uma gripezinha. É uma loteria do mal, como o Covid age no seu corpo, você só vai saber se pegar… Não tem como prever, então vamos se cuidar. Se você pode, fica em casa!

Dia das mães chegando… Com toda essa loucura que estamos enfrentando, poder ficar com sua mãe nessa data está tendo um sentindo diferente?
E nesse dia das mães na pandemia, essa data vai ter um sentido diferente. A gente sempre se acostuma com as pessoas que estão ali ao nosso redor, meus amigos, minha família, minha avó, namorado e de repente vem uma pandemia dessa e as pessoas que estavam ali do seu lado você não pode mais vê. Então sou muito grata por estar passando essa quarentena com saúde e ao lado dos meus pais, em casa. Então vai ter esse sentido de gratidão, solidariedade, de ter mais empatia, de dar valor a cada momento. Estamos aqui com saúde, podendo comemorar o Dia das Mães, em casa né? Mas com a mãe do lado. Por outro lado, a gente não vai passar o dia com a família gigante que temos, e isso vai servir para gente refletir e dar mais valor para essas reuniões em família

O que está planejando para curtir o domingo com a Mamãe OG?
Estamos planejando é inverter os papeis e arriscar fazer alguma coisa na cozinha. Não sou esse talento todo, na verdade sou um desastre (risos), mas amanhã quero colocar todo meu amor pra fora e fazer algo especial para mamãe. Acho que mesmo em casa vai ser bem legal, eu quero fazer um almoço num lugar diferente que não seja ali perto da cozinha. Pensei em montar o almoço na varanda pra gente olhar o mar, dá um sentindo diferente pra esse dia. Depois reunir a família toda para assistir um filme que mamãe adora. Ela gosta muito do filme ‘A Proposta’, ela via muito na sessão da tarde, e a gente já está separando para colocar amanhã. Então já vai ser uma programação diferente nessa quarentena.

Qual vai ser a primeira coisa que você vai fazer quando tudo isso passar?
Cara, quando tudo isso passar eu quero muito recomemorar meu aniversário. Ter um momento até mesmo em casa, com os amigos mais próximos e chamar a família. Acho que a primeira coisa que vai ser feita depois da pandemia é um aniversário dos aniversariantes. Então vamos escolher algum lugar pra celebrar esse tanto de aniversário (risos), que foi comemorado em isolamento social. E ai rever os amigos, família, namorado, de quem estou com saudade. Já faz bastante tempo que a gente não se vê.

Vai ter um olhar diferente da vida após a pandemia?
Depois que tudo isso passar, com certeza a gente vai ter um visão diferente sobre a vida, eu acho que uma coisa que era simples e a gente não percebia, vamos valorizar ainda mais que a nossa liberdade. O direito de ir e vir. Veja só, até outro dia eu fazia o que eu quisesse, pegava o carro ia ali,acolá, tinha acesso aos meus amigos, meus avós e, de repente, não ter mais isso é estranho. Então, com certeza, vamos dar mais valor a tudo isso que a gente tinha, às pessoas que estavam ao nosso lado. Com certeza, ter um olhar com mais empatia e solidariedade. O isolamento social só vai dar certo se cada um fizer a sua parte, inclusive, esse negócio de ir ao mercado e estocar comida, pô. Vamos ter aquele senso de coletividade, pensar no próximo. Eu acho que esse momento de pandemia vai trazer muito essa reflexão e pra gente dar valor ao que realmente importa, ao que é essencial.