Síndico do condomínio de Alok revela desespero por causa de live no apartamento

Marcio Rachkorsky conta detalhes dos bastidores da live do DJ: ‘Mix de angústia e alegria’

Síndico do condomínio de Alok revela desespero por causa de live no apartamento – Reprodução / Instagram e Globo

O síndico Marcio Rachkorsky, especialista em governança de condomínios e comentarista do SP1, da Globo, abriu o jogo sobre os bastidores da live do DJ Alok em sua cobertura em um condomínio de luxo em São Paulo. Ele é o responsável pela ordem do prédio e foi quem deu a autorização para o evento musical. No entanto, o especialista declarou que não foi tão fácil assim conseguir que a live acontecesse sem problemas.

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Em uma conversa no portal SindicoNet, Marcio revelou que enfrentou alguns perrengues com os outros moradores que não queriam que a live acontecesse e ficou muito tenso com medo da polícia bater na porta deles.

“Enquanto todo mundo estava se divertindo e curtindo, eu estava apavorado e torcendo para acabar logo. Faltando uma hora ou duas para começar o evento, eu estava morrendo de medo que chegasse a polícia ou o oficial de Justiça com um mandado para não realizar o evento”, contou ele.

O síndico contou que recebeu reclamações dos moradores. “Nas horas que antecederam o evento, recebi a ligação de um morador que estava enfurecido. Falando: ‘Márcio, é um absurdo, você não fez assembleia para aprovar, você não nos consultou formalmente, você não tem autonomia para fazer isso, você está descumprindo a lei, vou chamar a polícia, eu vou conseguir uma liminar, eu vou fazer de tudo para evitar isso”.

E ele continuou: “Foi assim, uma tensão pré-evento. E eu pensando: ‘Já pensou se por conta de um ou dois moradores dá tudo errado? Já pensou a expectativa que está gerando em todo mundo? Como ia ser depois das 22h da noite, eu como síndico fiquei com a dúvida do barulho, a questão do sossego das pessoas que eu tanto falo na TV. Mas aí a gente pesou as coisas e essa é a importância do síndico: saber interpretar as situações e pesar”.

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Inclusive, ele revelou que o prédio contratou um gerador extra e reforçou a segurança do prédio. “Depois disso, já era umas 2h da madrugada, eu relaxei. Aí, eu que fui tomar uma garrafa de vinho porque eu estava tão tenso. Tenso de verdade, com medo de dar errado ou medo de ser responsabilizado por alguma coisa. No fim das contas, deu tudo certo”.