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Monica Iozzi conta que viveu relacionamento abusivo no passado: ‘Fui agredida fisicamente’

Atriz falou sobre relacionamento que viveu na juventude e retratou terror psicológico por parte de um dos primeiros namorados

Monica Iozzi – Reprodução / Instagram

Monica Iozzi desabafou sobre alguns episódios de seu passado no podcast Prazer, Renata, para o site G1, da jornalista Renata Ceribelli. Ela relatou em entrevista que viveu um relacionamento altamente tóxico na sua juventude.

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Desse modo, a atriz declarou que só percebeu que a coisa era bem séria depois de ter sido agredida fisicamente por um de seus primeiros namorados.

Aos 39 anos, a artista contou que viveu uma espécie de terror psicológico, pois o rapaz a tentava diminuir de diversas formas.

“Eu era muito jovenzinha, um relacionamento dos meus primeiros namoros. Cobria todos os capítulos da cartilha de um relacionamento abusivo. Da pessoa te afastar dos seus amigos, questionar a roupa que você usa, te agredir verbalmente, te chantagear, dizer que você não vai conseguir ninguém melhor do que ele, tentar te diminuir. A pessoa quer que você se sinta pior que você é pra você se sentir dependente dela”, disse ela. E completou: “É um sequestro psicológico, eu me sentia sequestrada por aquela relação”.

Assim, Monica continuou: “Eu só comecei a me ligar quando ele realmente sentou a mão na minha cara. Ali eu percebi que o buraco era mais embaixo, e eu acho que é isso que muitas mulheres sofrem, principalmente quando você é jovem, ou então quando você tem filhos com essa pessoa, ou então quando você tem uma dependência financeira”.

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Por fim, Monica considerou a discussão a respeito da importância de ensinar aos meninos a educação e atitudes agradáveis para com as mulheres, para que agressões e o desrespeito não ocorram na vida adulta:

“A gente sofre assédio a vida inteira. Eu não conheço nenhuma mulher que nunca sofreu assédio. A gente só foi começar a falar sobre isso mais recentemente. Eu também fui descobrir mais de dois anos depois que eu tinha tido uma relação abusiva. Na época, ela não me parecia abusiva. Faz muitos anos isso, mas é muito importante a gente falar com as nossas meninas e com os nossos meninos sobre isso, porque não adianta também você ensinar a menina a se colocar e se proteger e não ensinar para o menino que é errado assediar, agredir”

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