Glória Perez falou abertamente sobre não querer os assassinos de sua filha, Daniella Perez, no documentário sobre o crime. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela contou que uma das exigências que fez foi que projeto fosse para frente foi a ausência de entrevistas com os assassinos.
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, que foram condenados pelos crimes, não foram ouvidos para a série, e Glória explica o motivo: “Para que entrevistar agora? Para dar palco para psicopata? O que eles têm para dizer a mais do que já foi dito? Se eles tivessem alguma coisa a dizer depois do resultado do júri, eles teriam processado o Estado ou pediriam um novo julgamento. Pediram? Claro que não. Saiu barato à beça para eles”.
Além disso, podemos lembrar que Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão, porém abateu dez anos da pena e Paula completou só um terço de sua pena. “Não é justo que ela tenha sido assassinada da maneira brutal que foi e ainda tenha sido descrita através das palavras de um assassino como uma pessoa louca, fora de si”, completa a escritora.
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