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“Foi lindo! Rejuvenesci com o Boris”, revela Mouhamed Harfouch

Ator fala sobre sua participação em Malhação: Viva a Diferença e de Homem de Lata, peça virtual que estreia no dia 23

Mouhamed Harfouch revela orgulho por participar de Malhação – Divulgação Globo/ Estevam Avellar

No ar na reprise de Malhação: Viva a Diferença, como o educador Bóris, Mouhamed Harfouch se prepara também para estrear (na terça 23/06), a peça Homem de Lata. E o mais bacana: na internet. As apresentações serão ao vivo, da casa dele, que opera sozinho o som e a luz. O texto é uma parceria dele com Moisés Liporage e a direção é de ninguém menos do que o consagrado João Fonseca. Animado com o novo desafio, o ator de 42 anos, deu uma pausa nos ensaios do espetáculo para revelar como está sendo sua quarentena e também para fazer um balanço sobre sua participação na novela jovem da Globo. Confira!

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Você está revendo Malhação? Qual é o sentimento que essa reprise te desperta?
O sentimento prazeroso de rever um momento muito especial da minha vida. Essa temporada de Malhação tem vários significados para mim: O contato com o público mais jovem, a oportunidade linda de viver um educador e de mostrar a importância deste agente transformador da sociedade. Das amizades lindas formadas para sempre neste projeto, e do nascimento do meus segundo filho Bento, logo no início das gravações da novela. Não faltam símbolos neste lindo trabalho.

Você tem alguma lembrança da época de gravação? Qual?
Tenho várias, mas a primeira cena que gravei como Bóris foi muito marcante. Era uma cena rápida com o Lucinho (Lucio Mauro Filho). Nós já nos admirávamos, mas nunca tínhamos trabalhado juntos. Eu estreando em Malhação, naquele momento onde você tem mais dúvidas que certezas, e quando cheguei para gravar, era final de externa e não teríamos muito tempo para gravar. Falei para o Lucinho: não vai dar né? E ele, disse: Cara, vai! Fui para a cena perdido, não havia muito tempo para errar ou repetir muitas vezes. Mas nós fizemos a cena de primeira, em 5 minutos (risos). Fomos salvos pela nossa cumplicidade e verdade…assim nasceu  a relação dos personagens Roney e Bóris, que eram melhores amigos e ali nasceu também a minha amizade de irmão com Lucinho. Que carregamos para a vida! Nesta reprise revemos a cena e nos ligamos, foi risada geral, porque falamos: Ficou boa né (risos)?

O que esse personagem representou na sua carreira?
Bóris foi um personagem desafiador e lindo, com uma partitura comovente, que foi da comédia ao drama. Dar um colorido cômico sem perder a seriedade e importância para tratar de temas tão caros ao nosso Brasil como a educação. Tenho muito orgulho deste personagem por retratar como o educador é fundamental na formação de uma sociedade justa, ética, com valores e princípios e sobretudo democrática! Bóris educava para criar cidadãos e não passadores de ano. Ele formava seres humanos e isso é imprescindível em qualquer lugar do mundo. Vivemos tempos de muita intolerância, ignorância e fake news e apostar na educação é apostar no esclarecimento, no senso crítico, na ciência e na verdade. No mais, não há momento mais oportuno para reprisarmos um produto  que celebra a diferença e o respeito a liberdade do que esse.

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Como foi participar de uma novela onde a maioria do elenco é formada por jovens atores? Como foi essa experiência?Foi lindo. Rejuvenesci. Aprender é a arte da troca. Aprendi muito com eles. Era uma turma muito talentosa, muito especial, todos cheios de vontade em contar esta história. Chegaram com uma garra, com um talento, com uma energia boa, que contaminou a todos nós veteranos. E ainda ganhei um carinho do público mais jovem que carrego até hoje. Sou muito grato a este trabalho.

E a parceria com Ana Flávia Cavalcanti? 
Ana Flavia, foi outro presente. Uma relação de parceria construída, madura e verdadeira. Tenho um orgulho imenso do nosso casal. Amei ter dividido este momento com ela!

Na sua opinião, qual a importância do personagem Bóris na trama, um profissional extremamente importante na formação de jovens?
Bóris é o educador que todos gostariam de ter. Eu desejaria que meus filhos fossem educados por ele. É um mestre que mostra sua liderança não na força, não na imposição, não na vaidade, mas na essência e na empatia verdadeira. Na preocupação sincera em construir um mundo melhor, mais justo, igualitário e democrático. Ele nos mostra que não devemos nunca prescindir da educação, a única ferramenta real de transformação social.

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Como tem sido seus dias de isolamento social? Incorporou alguma atividade na nesta nova rotina?
Meus dias de isolamento tem sido de resiliência, aprendizados e reinvenção. Estou produzindo muito em casa, escrevendo e fazendo minha parte para ajudar estes que estão na linha de frente do combate à esta doença. Ficando em casa, me protegendo e ajudando a proteger, para assim somarmos forças! O momento é de solidariedade, empatia e respeito, muito respeito. Precisamos ter consciência.

E a expectativa para a estreia de Homem de Lata?
Mergulhei nessa experiência teatral, neste #selfteatro chamado Homem de Lata. VAmos resistir fazendo arte. Em qualquer canto do Brasil e até do mundo poderão assistir a essa aventura teatral dentro de casa. Conto com todos vocês!

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