Ex-BBB Adélia Soares faz revelação sobre fuga do Brasil e abre o jogo sobre CPI
Adélia Soares se pronunciou sobre as polêmicas
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A advogada Adélia Soares, conhecida por sua participação na 16ª edição do Big Brother Brasil, exibida pela Globo, falou abertamente sobre seu envolvimento na CPI das Bets — comissão que apura supostas irregularidades em plataformas de apostas online. Em entrevista recente, ela refutou os boatos de que estaria se escondendo nos Estados Unidos.
Convidada a prestar depoimento na CPI em andamento no Senado Federal, Adélia acabou não comparecendo após ser liberada de comparecer por uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Vivendo atualmente nos EUA, a advogada compartilhou seu ponto de vista sobre o inquérito envolvendo jogos de azar e afirmou ser alvo de críticas injustas. “A internet assassina sonhos. Qualquer pessoa cria um blog de notícia e coloca o que bem quer, e as pessoas vão comentando”, declarou a ex-BBB.
“Eu falo que tem aquela turma… As pessoas acabam despejando o lixo delas nos comentários. Isso é muito delicado. Inclusive, eu li e fiquei chocada. Que absurdo”, acrescentou. “A internet funciona na base do clique”, observou Adélia durante sua participação no podcast GringaCast, gravado em Nova York e comandado por Renato Ray.
Ela também rejeitou as acusações de que estaria fugindo da Justiça, explicando que sua mudança já estava prevista. “Quem me conhece sabe que eu já tinha um projeto de vida. A passagem pra vir pra cá já estava comprada há seis meses. Eu já tinha tudo isso planejado. Eu não tenho motivo pra fugir. Não fiz nada de errado”, afirmou.
A CPI do Senado que apura os casos envolvendo sites de apostas tenta ouvir Adélia Soares desde o início das investigações. Ela é sócia da empresa Payflow Processadora de Pagamentos LTDA, que foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, solicitou a convocação de Adélia para esclarecer os fatos. No entanto, o ministro Dias Toffoli concedeu um habeas corpus, desobrigando a advogada de comparecer à comissão.
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