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Éramos Seis chega ao fim e Carol Macedo só tem a agradecer. Atriz conta que realizou sonho de sua mãe, fazendo parte de sua novela favorita

Em entrevista, a atriz fala da alegria de ter feito parte do elenco da novela das 6

Carol macedo – Sergio Baia

Aos 26 anos, Carol Macedo realizou o sonho de sua mãe ao integrar o elenco de Éramos Seis e fala sobre os altos e baixos de sua profissão: “Estou sempre estudando, ativa”. Dizem que palavra de mãe tem poder e a de Maria de Fátima Macedo tem mesmo! Com a filha trabalhando em campanhas publicitárias desde os 7 anos de idade, ela sempre sonhou que a herdeira participasse do remake de uma de suas novelas favoritas: Éramos Seis. E cá está Carol Macedo vivendo a Inês da atual versão da trama, na Globo.

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Antes mesmo de entrar para o elenco de Éramos Seis, você já tinha uma história com a novela?
Sim! Quando fiz Passione (2010), a minha mãe encontrou a Irene Ravache no hall do hotel e falou pra ela: “Irene, eu sou super sua fã! Eu te amo desde Éramos Seis! Meu sonho é que a Carol um dia faça Éramos Seis também!”. E, agora, estou eu aqui. A palavra tem poder, né? (risos).

E como foi dar à sua mãe a notícia de que iria fazer esse remake?
A minha mãe ficava falando: “Carol, você sabe que vão refazer Éramos Seis, né?”. Mas eu achei que já estava rolando a preparação, que não daria pra mim mais. E aí veio a notícia de que eu faria. Fiquei surpresa e minha mãe amou! Ela ficava perguntando: “Será que a Irene será a mãe da Lola? O que será que você vai fazer? A Lili ou a Carmencita?”. E eu falava: “Mãe, quem é Lili? Quem é Carmencita?” (risos).

Diferente de Inês e Shirley (papel de Bárbara Reis), você e sua mãe se dão muito bem então, não é?
A minha relação com a minha mãe é totalmente diferente da Inês com a Shirley. Somos muito amigas, superparceiras e cúmplices em tudo mesmo.

E como foi interpretar Inês?
Maravilhoso! Estou muito feliz! A história é linda e, só o pelo fato de ser época, já é diferente de tudo o que eu já fiz.

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Gostou de fazer época?
Estou, é mais difícil, mas é bem legal. É outra postura, outro modo de falar. É um estudo contínuo. Porque é outra embocadura, sabe? Teve um dia em que eu estava gravando uma cena no hospital, conversando bem baixinho com o figurante. Aí, falei: “Ok, doutor”. E o diretor falou: “Não existe ok!”. Sai sem perceber.

Trabalhando desde os 7 anos, você já passou por fases boas e ruins. Já pensou em desistir?
Dentro de casa, eu tive uma base muito boa. Comecei cedo porque eu gostava. Não por uma obrigação. Meus pais sempre falaram que não teria problema nenhum se eu quisesse parar de trabalhar. Mas fui querendo cada vez mais. Era mais cursos de teatro, de dança… Troquei minha festa de 15 anos por um curso profissional de teatro. Tinha certeza de que era isso o que eu queria. Mas desistir não. Por mais que tenha altos e baixos – e tem, é muito normal isso -, existem outros meios: tem teatro, tem cinema… E estou sempre estudando, procuro estar ativa. Não deixo cair no: “Ai, não estou trabalhando agora.” Não penso muito nisso.

De Malhação: Viva a Diferença (2017) pra cá, você vem passando por uma fase muito boa…
Amém! Quando você está tranquila, quando faz seu trabalho bem, é dedicada, estuda, acredito que as coisas fluem. E, se não fluir, é porque não era pra ser agora, sabe? Se eu ficar um ano parada, dois anos parada, acho que é porque simplesmente não era pra ser. Alguma coisa vai acontecer e no momento certo! Sempre confiei muito nisso.

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