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Derico Sciotti se emociona ao relembrar última conversa com Jô Soares

Amigos de longa data, Derico Sciotti lamentou a morte de Jô Soares e relembrou como foi a convivência com o apresentador

Derico Sciotti se emociona ao falar de Jô Soares. Foto: Globo
Derico Sciotti se emociona ao falar de Jô Soares. Foto: Globo

Derico Sciotti, saxofonista que trabalhou com Jô Soares, abriu o coração ao falar sobre os últimos momentos com o apresentador. Jô faleceu nesta sexta-feira, 05/08, e não teve a causa da morte divulgada. Sciotti, que trabalhou no Jô Soares Onze e Meia (1988-1999) e no Programa do Jô (2000-2016), participou ao vivo no Bom Dia São Paulo e se emocionou ao falar do amigo.

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É triste ter que acordar assim. Era 6h da manhã, meu celular começou a bater. A gente pensa no pior. Comecei a ver um monte de mensagens de ‘meus sentimentos’, aí eu abri a notícia e vi a morte do Jô. É muito triste mesmo. Eu tenho um carinho, fiquei 28 anos lá [nos programas], metade da minha vida ao lado do Jô. E praticamente metade da vida profissional dele. É um privilégio. Ele foi e é uma pessoa incrível, uma espécie de um pai pra mim”, falou.

E completou: “Ele me ensinou tudo. Comecei com ele tinha 22 anos, saí com 50. Minha vida passei ouvindo ele, sentava naquela cadeira e via a história do Brasil e do mundo passar. Ele falava que não fazia programa sozinho, que, apesar de ser o Programa do Jô, a gente fazia parte do programa, ele sempre deu abertura pra a gente desenvolver nossas capacidades. Ele exercitava o poder que tinha. Foi legado que ele deixou pra nós, todo mundo que ia no programa falava como ele ajudava com [divulgação de] livros, teatro, música. Era uma pessoa diferenciada”.

Última conversa com Jô Soares

Na sequência, Rodrigo Bocardi questionou o músico sobre como estava a relação entre eles nos últimos anos. Assim, Derico relembrou como foi a última conversa com o amigo.

“Sempre tive um sonho na minha vida que era bater um papo [gravado] com ele, tipo o que a gente tá fazendo aqui. Eu tive momentos assim, mas queria um momento pra falar sobre tudo, passar a régua, como a gente faz com pai e mãe. Eu forçava a barra, ligava pra ele, falava deixa eu ir aí, vamos conversar, deixa eu registrar um papo falando sobre coisas da vida. Não deu tempo. Uma pena. Como a gente se divertiu, como era legal trabalhar aí [na Globo]. Fico feliz de ter tido a oportunidade”, concluiu o músico.

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