Publicidade

Caito Maia: um vendedor de histórias

Confira a entrevistas com um dos mais admirados “tubarões” do programa ‘Shark Tank Brasil’, cuja sexta temporada chega ao fim na sexta 17/12

Caito Maia: “Ponho meu coração ali de um jeito muito especial!” – Divulgação

No meio empresarial ele tem uma história inspiradora de criatividade e superação, graças ao sucesso de sua empresa Chilli Beans, a maior marca de óculos e acessórios da América Latina. Mas desde 2017, Caito Maia se tornou um dos “tubarões” do Shark Tank Brasil, reality show de empreendedorismo exibido pelo Sony Channel. Nele, aspirantes a empreendedores apresentam seu projetos aos investidores (os tubarões), que decidem se fazem uma proposta para colaborar com a empresa do participante. Perto de encerrar a sexta temporada do programa (na sexta 17/12), Caito faz um balanço de sua trajetória, revela a importância da música para sua vida e obra e dá dicas de como se manter motivado e criativo, mesmo em tempos mais sombrios como os que estamos vivendo.

Publicidade

– Caito, sua trajetória é dramaturgia pura. Um músico, amante das artes que se torna um “tubarão” no mundo dos negócios. Já pensou em transformar essa história em dramaturgia de verdade: série, filme…?
Sim, a gente tem um sonho e um objetivo. Inclusive, a gente já até começou esse projeto. Já existe até um roteiro desenvolvido por um super roteirista, que a história da Chilli Beans vai virar um longa-metragem.

– De que forma a música te ajudou a fazer da Chilli Beans o sucesso que a marca é hoje?
A música interfere absolutamente em tudo. Eu acho que a cara da Chilli Beans, essa personalidade, essa pimenta, esse linguajar diferente com o qual a gente se posiciona no mercado, tem total jeito que a gente aqui dentro pensa como música.

– Hoje, como a música faz parte da vida do homem de negócios?
A música faz parte de tudo, desde ela inspirar até ela ser escolhida, até como os músicos são inspiradores da Chilli Beans. Então, a gente se inspira em vários músicos.

– Um trabalhador. Já vi você se definir assim em algumas entrevistas. Você continua com a mesma força de trabalho após tantos anos de sucesso?
Eu continuo com a mesma energia, mesmo depois desses anos todos, porque eu amo o que eu faço. Então, enquanto eu gostar do que eu faço, vou colocar uma energia gigante.

Publicidade

– Qual é o segredo para se manter motivado e motivar quem trabalha contigo?
O segredo é trabalhar com pessoas que a gente gosta.

– Em tempos de crise terrível como a que estamos vivendo como um empreendedor pode sobreviver?
O empreendedor tem que usar palavras positivas e usar as oportunidades, mesmo em meio às loucuras e garanto que em meio à crise você sempre tem oportunidade.

– Aliás, o que é um empreendedor para você?
O empreendedor é um ser humano inquieto, incontrolável, doido, com sangue nos olhos, com tesão e que ama o que faz.

Publicidade

– Você costuma dizer que as pessoas não compram óculos, compram histórias. Esse foi o seu pulo do gato na Chilli Beans?
Sim, eu acho que um dos grandes diferenciais foi que a gente começou a criar histórias em cada um dos nossos produtos. Com isso, paramos de vender óculos para vender histórias.

– Estava lendo que os óculos de grau te “salvaram” na pandemia. Quais os principais desafios para adequar o modelo de negócios num momento de crise?
É você ter a clareza do que o consumidor está precisando, do que o consumidor está querendo. Quando você tem isso, você muda e aproveita, aproveita a crise.

caaito

Publicidade

Carol Paiffer, Caito, Camila Farani, José Carlos Semenzato e João Appolinário: tubarões

– A Camila Farani diz que você levou leveza para o Shark Tank. Qual é o seu diferencial no programa?
Acho que o meu diferencial, primeiro, é que eu sou o único tubarão que não precisa traduzir o que faz. Acho que eu tenho uma linguagem fácil de entender e eu realmente ponho meu coração ali de um jeito muito especial.

– Você já se arrependeu de não ter decido investir em algum participante do programa?
Eu não me arrependi de ter investido, mas já fiquei chateado de ter perdido a negociação para outro tubarão.

Publicidade

– Você consegue manter contato com participantes após as temporadas?
Eu mantenho contato com os participantes da temporada dos que eu investi e dos  que não investi.

– Como foi a participação de Felipe Titto no programa?
Foi surpreendente e muito legal. Ele chegou super pronto, bem mais do ue esperamos de um investidor.

– De que forma as ideias dos participantes do Shark Tank te inspiram?
e inspiram o tempo inteiro, me ensinam o tempo inteiro, porque é muito importante, é muito bom para mim ver como a geração nova está pensando o negócio.

– Qual é o seu Top 5 de seus melhores momentos no programa?
Um deles foi quando eu e a Luiza Trajano fechamos negócio com o Blindado. Outro foi a participação de uma empresa que fazia um trabalho muito sério para diversidade LGBQIA+, foi muito emocionante. Quando eu fechei negócio com o Leandro da Borracharia, porque desde o começo eu amei eles, foi uma coisa muito especial. E quando a gente fechou o negócio com a empresa de moda para pessoas com nanismo, foi uma coisa muito especial.

– Lembra de alguma passagem inusitada ou engraçada?
Passagem engraçada foi quando um humorista foi lá sacanear e o Semenzato acreditou e ele ficou até bravo. Foi divertido aquilo.

– O que podemos esperar do episódio final da temporada?
Esperar experiência do empreendedor, tickets médios altos e negócios grandes.