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Anderson, do Grupo Molejo – Reprodução / Instagram

O cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo, resolveu se pronunciar publicamente sobre as acusações de MC Maylon, que denúnciou o artista acusando-o de ter tido relação sexual sem consentimento em um hotel. Em uma live nas redes sociais, Anderson negou as acusações, mas confirmou que teve o momento de intimidade com Maylon.

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Com palavras pesadas, Anderson deu o seu depoimento sobre o caso. 

“Comi? Comi. Estuprei? Não. Comi, com consenso. O veado (sic) estava colocando cada roupa colorida, aquele ‘bagão’ (sic) na frente, grande para c******, e com o maior bundão. Eu falei: ‘Compadre, vou botar no c* dele logo para acabar com essa p****. Botei no c* dele. Pensei que estava até apaixonado pelo c* dele. Mas depois que comi o c* dele, com consentimento, normal. Eu não preciso estuprar ninguém, não. Não preciso”, disse ele. 

Anderson ainda contou que conheceu Maylon em um estúdio de música, quando ele foi mostrar uma música. O rapaz começou a frequentar os shows do cantor e eles ficaram juntos. “Eu tinha terminado um relacionamento, e o menino faz uma tatuagem para você? O cara está ali te encantando. Quando começa a te encantar, você não vê cara, bolso, nada. Você só vê uma pessoa. O que acontece? Aconteceu. Entendeu?”, disse na live.

O OUTRO LADO

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A advogada de MC Maylon, Fêh Oliveira, divulgou um comunicado com o posicionamento dele sobre a acusação. Confira a nota oficial:

“Venho, por meio desta nota, comunicar que assumi a defesa da vítima homossexual Maicon Douglas Nascimento, conhecido como MC Maylon, na denúncia de estupro e assédio sexual contra o cantor supostamente heterossexual Anderson Leonardo, vocalista do Grupo Molejo.

Diante da incontestável prova pericial apresentada à Polícia Civil pela vítima, o cantor entrou em contradição negando o que o mesmo havia comunicado em nota à imprensa publicada no dia 04/02/2021 e admitiu que houve a conjunção carnal (introdução do pênis e ejaculação no ânus da vítima).

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Meu cliente vinha sofrendo diversos ataques nas redes sociais por pessoas que duvidavam de sua versão e o acusavam de oportunismo e que agora começam a acreditar na veracidade de seu relato.

O cantor aposta na prática comum de desmerecer a vítima como tese de defesa em crimes sexuais, como vocês acompanharam recentemente nos casos da modelo Mariana Ferrer e das atrizes Dani Calabresa e Duda Reis. A proximidade que os dois mantiveram após o crime se deu em razão de motivos profissionais, nas promessas de gerenciamento artístico da carreira do jovem MC.

No ensejo, repudio qualquer tentativa de imputação de chantagem à vítima ou à sua genitora, a empresária e mãe de santo, Jupira Pinto Nascimento. Mais uma cilada na estratégia torpe de defesa para tentar desmoralizar a vítima”, finalizou. 

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