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BBB 20: Gizelly Bicalho tem infância marcada por tragédia

Em entrevista Márcia Machado, mãe da sister conta como a filha venceu a depressão, e assume que não consegue assistir cenas de Gi passando por apuros na casa. Confira o bate-papo!

Marcia Machado mãe de Gizelly Bicalho – Instagram

A fama só veio para Gizelly Bicalho aos 28 anos de idade, mas ela sonha com isso desde que se entende por gente. “Desde que ela aprendeu a falar, ela dizia assim: ‘Mamãe, quando eu crescer, eu vou trabalhar na televisão!’ E eu acreditava, falava pros outros. A gente morava na zona rural e as pessoas achavam que eu estava ficando doida (risos)”, recorda Márcia Machado, mãe da participante do Big Brother Brasil 20. Apesar de ser sonhadora, aos seis anos de idade, a capixaba viveu uma tragédia, ao ter o pai, Osmir, assassinado. “Eu tinha 27 anos e parei a minha vida para dar conta de tudo. Criei ela sozinha, trabalhei muito. Me dediquei 100% à Gizelly”, conta a mãe da sister, que, na época, era produtora rural de café. “Nada na minha vida e na dela foi sorte. Acho que foi milagre mesmo, depois de tudo que já sofri, passando por tragédia, família destruída… Chega uma hora que Deus dá o retorno”, afirma Márcia que, há dois anos, é sócia de uma loja de roupas com a filha, agora célebre, no Espírito Santo.

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DEPRESSÃO

Ver toda a luta da mãe fez com que a advogada corresse atrás do seu próprio dinheiro. “Gizelly passou na prova do OAB no nono período de Direito. Ela se preocupava muito em não perder tempo na vida dela, porque sabia da minha dificuldade em ajudá-la, se sentia muito responsável. Então ela se cobrava demais e foi isso que gerou a depressão”, explica. Passado esse período difícil, tudo começou a melhorar, não só na vida pessoal da capixaba, como na carreira jurídica e, principalmente, no que ela sempre sonhou. Ver a filha participar do BBB20 é a confirmação de que quem acredita sempre alcança. Mas Márcia admite que, por mais feliz que esteja, não está assistindo tanto ao reality show quanto gostaria. “Eu não consigo assistir 24h, porque, quando ela está sendo oprimida por alguém, fico pra morrer. No dia em que a Gi ganhou a Prova do Líder, eu tinha tomado um remédio para dormir. Me acordaram falando que ela era a líder. Foi uma felicidade só!”.

Márcia diz que Gizelly sempre colocou sua independência em primeiro lugar. “Ela dizia: ‘Eu quero ir longe e, enquanto eu não chegar onde quero, não me caso. Porque, depois, não vou aceitar marido jogando na cara que me colocou em algum lugar’. E foi isso que ela fez”, afirma a mãezona.

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