Ator de ‘A Viagem’ passou seus últimos anos no Retiro dos Artistas e teve morte trágica
Ator de A Viagem começou na televisão em 1965
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O ator Lafayette Galvão, atualmente visto na Globo como André na reprise de A Viagem (1994), exibida no Vale a Pena Ver de Novo, faleceu em 2019, aos 87 anos, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele, que também foi o autor da série Sinhazinha Flô para a emissora, passou seus últimos dias vivendo no Retiro dos Artistas.
Reconhecido hoje pelo papel de André na reapresentação de A Viagem, Lafayette Galvão teve uma trajetória extensa e discreta na TV brasileira. Nascido em 1931, na cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, ele se dedicou à arte da dramaturgia por mais de cinquenta anos, atuando como ator, roteirista e escritor.
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Sua estreia na televisão aconteceu em Rua da Matriz (1965), e ao longo da carreira ele integrou grandes produções da teledramaturgia nacional, trabalhando em emissoras como Globo, Manchete e outras. Entre suas realizações mais marcantes está a criação da série Sinhazinha Flô, levada ao ar pela Globo em 1977.
Além de A Viagem, Lafayette participou de novelas como Terra Nostra, O Cravo e a Rosa, Dona Beija e A História de Ana Raio e Zé Trovão. Seu último trabalho na TV foi em Malhação ID, em 2009. Mesmo com a idade avançada e a redução de papéis, ele manteve sua dedicação e amor à atuação.
Em 2017, Lafayette Galvão se mudou para o Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro — um espaço voltado ao acolhimento de profissionais da arte em suas fases mais maduras, oferecendo estrutura, cuidado e dignidade. Lá, viveu seus últimos anos, rodeado por colegas e lembranças de uma carreira inteira voltada à arte.
Conforme informado em nota oficial pelo Retiro, Lafayette era visto como um homem intensamente comprometido com sua vocação. A despedida pública foi marcada por emoção e respeito: “Ele foi ator, escritor e roteirista, apaixonado pela sua profissão”.
Lafayette morreu no dia 7 de junho de 2019, aos 87 anos, após uma infecção no pulmão que acabou evoluindo para sepse. O velório e o sepultamento aconteceram no dia seguinte, encerrando a jornada de um artista que, mesmo longe dos grandes holofotes, marcou presença no imaginário de muitas famílias brasileiras.
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